segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A mais bela cena de todos os tempos

Cá estou novamente, ó leitor, depois de tanto tempo! Tive de repensar meus propósitos, e assumo definitivamente o fracasso quanto ao intuito de postar semanalmente. Fá-lo-ei, como se diz por aí, “de vez em quando”, sem prometer assiduidade ou espaçamento.

Vamos ao nosso textinho de hoje, no qual vamos de filme, caro leitor! Não uma resenha, menos uma crítica. Apenas falarei de uma cena, a mais bela cena de todos os tempos, no meu julgamento. Este não é lá muito confiável, devo dizê-lo, pois não vi muitos filmes, de fato. É bem o contrário: vi poucos, mas muitas vezes! Esse filme, do qual lhe falo, intitula-se The good, the bad and the ugly, “O bom, o mau e o feio”. Deve conhecê-lo já, ó leitor, eu sei. Chego a ser ridículo por sugeri-lo... Ah! Mas essa cena... essa cena é bela, belíssima!

Sem dar-me conta, com ela dou continuidade a uma campanha pela liberdade, iniciada no post anterior, com a citação de Machado de Assis. Uma campanha pró-liberdade de escolha, pela liberdade de fumar, de saborear o fumo. Seria uma infâmia dizer que estou “promovendo o tabagismo”... Seria, sim produto da histeria dos próprios inventores desse termo chulo: “tabagismo”. Essas pessoas é que são adeptas do “empulhismo”: o vício inveterado de empulhar os demais. Permita-me ser grosseiro, digníssimo leitor: “ismo” no cú dos outros é refresco!

Mas deixemos de lado essa gente infeliz, voltemos ao nosso colóquio. Digo, pois, que esta é a cena mais bela de todos os tempos. Não a descreverei, apenas direi como somos levados a ela. Como é sabido, o filme em questão situa o seu enredo na guerra civil norte-americana. “União” e “Confederação” se estraçalham com canhões e baionetas pelo poder e, enquanto isso, os três protagonistas do enredo –o bom, o mau e o feio– disputam muitíssimos dólares que estão enterrados num cemitério –que, aliás, tem um nome lindíssimo: “Sad hill”–. Para chegar ao seu prêmio, eles atravessam muitos quilômetros do território norte-americano, ora cruzando-se e entrando em conflito, ora sós. Eles encontram, também, no seu caminho, as linhas de combate entre “União” e “Confederação”. É num desses encontros que se desenvolve a cena que aqui lhe disponho, ó leitor. Só você poderá encontrar o que há de belo nesses segundos intensos, emocionantes. Só depois de assistir a essa cena você poderá entender essas minhas palavras: há coisas no mundo que só um fumante pode fazer por outro... e há vezes em que isso é tudo o que um ser humano pode fazer por outro.

Fique, pois, com a mais bela cena de todos os tempos. Veja, reveja, arqui-reveja e reflita sobre ela. O belo e elevado não se entrega no primeiro encontro.


Saudações e até a próxima!

Rico.

ps: vi que o servidor do blogger está fraquejando. Veja o vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=YbT_f0F7mSo

Um comentário:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.